Uma equipe de pesquisadores da universidade de Harvard, nos EUA, liderada pelo psicólogo Howard Gardner, desenvolveu, na década de 1980, uma teoria sobre inteligências múltiplas. Segundo esta, existem sete tipos de inteligências, mais duas sendo estudadas, conforme abaixo mencionadas.
1. Lógico-matemática: remete a um raciocínio dedutivo, exatas.
2. Linguística: capacidade de uso da palavra, escritas, idiomas.
3. Musical: encontrada nos ritmos, ouvidos refinados para sons.
4. Espacial: criatividade, visualizar obras em papel.
5. Interpessoal: atrair e relacionar-se com outras pessoas.
6. Naturalista: lidar com padrões da natureza, animais.
7. Existencial: interpretação da existência humana, espiritual.
8. Corporal-cinestésica, que se refere ao domínio sobre o corpo, expressões.
9. Intrapessoal: autoconhecimento, sentimentos, vícios e hábitos, reduzindo necessidades do inconsciente para dar verdadeira relevância ao que importa.
A inteligência intrapessoal é a mais rara e a que produz maior efeito na evolução comportamental de uma pessoa; ela está associada a uma comunicação autorreflexiva, capaz de compreender as informações que estão nas entrelinhas do que se está vivendo no momento.
Ser o promotor desse diálogo interno significa trazer em si a compreensão sobre crenças e motivações, limites, preocupações, estresse, estilo de ações e reações, consciência das virtudes a desenvolver, disciplina para fazer aquilo que não gosta, porém necessário, ou seja, ampliar o nível de consciência sobre si.
Ao contrário do que muitos afirmam, eu Edson de Jesus, autor do livro Intrapessoal – a Inteligência do Autoconhecimento, não entendo que ela é apenas uma inteligência de pensadores, escritores, filósofos etc. Trata-se de uma inteligência que todos nós seres humanos nascemos com ela, mas pelo poder que o inconsciente exerce sobre nossas vidas e tomadas de decisões não a desenvolvemos, ou seja, existe o arquiteto, advogado, médico, gestor, presidente ou entre todos o exemplo de profissões, pessoas altamente capacitadas para lidar com suas próprias emoções e domínio consciente do seu ego, isso não é uma exclusividade de pensadores.
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